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Enviada em: 12/03/2017

O jovem no cenário social brasileiro, já enfrentou diversas opressões e abusos de poder. No período industrial, crianças eram enviadas para as fábricas e expostas aos mais diversos perigos e sobrecargas de trabalhos. No Brasil um dos primeiros programas de assistencialismo eram as ¨casas dos expostos¨, que acolhiam as crianças abandonadas, porém eram pouco humanizados e não haviam critérios rígidos enquanto laços familiares e afeto, algo que só surgiu com a constituição de 1988 e posteriormente com o Estatuto da Crianças e do Adolescente que ressalta a proteção total de crianças e adolescentes contra qualquer forma de negligência e violência.      Entretanto, a anomia social no Brasil é crescente e as relações sociais são gravemente afetadas com os altos índices de violência, crise e a baixa qualidade da educação. Segundo dados da Fundação  das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), cinco casos de violência contra meninas e meninos são registrados no Brasil a cada uma hora, e 70% das crianças vítimas, sofrem as agressões em casa, segundo dados da Secretaria de Direitos Humanos (SDH).        As agressões podem ser físicas,psicológicas,sexuais,e verbas e estão diretamente relacionadas a estrutura da sociedade brasileira atual, a qual está tentando enfrentar os abrangentes casos de racismo, preconceito sexual, patriarcalismo e submissão infantojuvenil e da mulher, tal sociedade ainda trata crianças e jovens como seres inferiores, incapazes de assumir pequenas responsabilidades e tarefas e passíveis de rígidos castigos e agressões. As obras de Monteiro Lobato foram uma das primeiras a apresentar as crianças como protagonistas dignas não somente de aventuras mais também de questionamentos, diálogo e aprendizagem.        Crianças e jovens tem que brincar, ter onde estudar de forma digna e ter onde morar com conforto, tem que ter uma boa alimentação, ter proteção contra os variados tipos de violência e principalmente ser respeitadas dentro do seu contexto social, que é o de ser criança e ser jovem passíveis de erros mais também de aprender e amadurecer, tendo a visão de um futuro digno e melhor.        Nesse sentido é preciso que as leis para as crianças e adolescentes sejam rigidamente seguidas e respeitadas por todos os órgãos de direito, á citar o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e a Constituição Federal. É preciso que as escolas tenham um acompanhamento familiar e comunitário. Outrossim, as denúncias precisam ser seriamente apuradas contra qualquer tipo de trotes e os seus meios de realização de denúncias divulgados nas escolas e pelas mídias afim de sanar qualquer tipo de violência. Dessa forma, segundo Monteiro Lobato ¨Acho a criatura humana muito mais interessante no período infantil do que depois de idiotamente torna-se adulta¨.