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Enviada em: 20/03/2017

O início da caminhada      Partindo do seu processo histórico, desde o século XX as reflexões sobre violência infantil se fazem emblemática. Enquanto, em 1990 foi criado o Estatuto da Criança e do Adolescente o qual determina os direitos desses indivíduos, em 2014, foi promulgada a Lei da Palmada cujo objetivo é garantir a educação e o cuidado sem o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante. Nesse sentido, é imperativo entender que, apesar de existir normas que asseguram os direitos infantis e juvenis, tais decretos não são garantidos amplamente.      Em primeira instância, pode-se tomar como base o pensamento de Pitágoras, no qual é preciso educar as crianças para não punir os adultos. Esse ponto alude diretamente a questão de que o infante deve receber todos os cuidados necessários para o seu crescimento e desenvolvimento adequado, pois, dessa forma, a punição será dispensável. Entretanto, uma pesquisa realizada pelo Fantástico, em 2015, revelou que, no Rio de Janeiro, 71% das crianças de até 8 anos já apanharam como meio de educação, o que proporciona prejuízos futuros, como traumas, depressões e mais violência. Por esse ângulo, é visível que mais da metade da população de um estado utiliza meios que lesam os Direito Humanos.       Nessa perspectiva, é substancial verificar que essa garantia está diretamente relacionada a uma população consciente. De acordo com Conselho dos Direitos Humanos do Distrito Federal, indivíduos com acesso a informações e orientações sobre seus direitos ou suas violações tendem a denunciar mais casos de abusos e violências infantis. Logo, o governo federal, em simbiose ao estadual, deve realizar feiras educativas, com entrega de cartilhas explicativas, de forma a conscientizar os cidadãos sobre os direitos das crianças e adolescentes.        Fica evidentes, portanto, para garantir os direitos infantis e juvenis de maneira ampla é preciso uma abordagem equilibrada e coerente. Diante disso, cabe à família conversar com os filhos de forma firme e séria e ter paciência, pois é crucial uma boa educação na vida infantil, para evitar consequências deletérias no futuro; às escolas contratar assistentes sociais e psicólogas para conversar com os pais dos alunos, assim como, as crianças de forma a diminuir e prevenir a violência à estes indivíduos. Os caminhos já são conhecidos basta promover os primeiros passos