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Enviada em: 13/03/2017

Anomia social Segundo Jean Paul Sartre, seja qual for a forma com que a violência se molde, é sempre uma derrota. Nesse sentido, pode-se categorizar como uma das piores a que atinge os mais jovens. Por isso, deve-se lutar por meios de assegurar direitos a crianças e adolescentes. Afinal, a forma como as autoridades e a mídia tratam os pequenos é, de certa maneira, violenta ao negar suas necessidades básicas. Desde o período da revolução industrial, os veículos, utilizados nas mais variadas áreas, vêm se desenvolvendo de maneira acelerada. O vale do Silício na Califórnia mostra o quanto o mundo avançou na tecnologia. Porém, a educação de países em desenvolvimento, como o Brasil, ficam para trás. Causando um atraso na educação das crianças, que continuam aprendendo de forma linear, não acompanhando o desenvolvimento mundial.  Ademais, outro ponto a ser destacado é a maneira voraz com que o capitalismo aliena os jovens, por meio da mídia, desde seus primeiros anos de vida. Tornando-os menos capazes de seguir com seus próprios passos. Afinal, se a criança não tem um brinquedo da moda vira chacota na escola. Tal exclusão, enxergada por Durkheim como fato social, pode levar o indivíduo à anomia - termo designado pelo autor como o ponto máximo da coerção social, em que a pessoa não consegue conviver em sociedade.  Com isso, nota-se, portanto, que mudanças urgentes são necessárias para acabar com a violência social contra crianças e adolescentes. ONGs devem promover campanhas de incentivo à iniciativa privada para investir em estudos universitários e tecnopolos. O Ministério da Justiça, por sua vez, deve mover ações que revejam as propagandas publicitárias para crianças e adolescentes. Garantindo, assim, o direito dos jovens a educação e o livre julgamento - sem pressão e diminuindo paulatinamente a anomia social.