Enviada em: 12/03/2017

No Brasil, a violência infantil não é só um problema atual e pode ser ainda mais grave se levado em consideração que muitos crimes nunca chegam a ser denunciados. Certamente, o desrespeito aos direitos da criança e do adolescente desenvolverá uma geração futura não sadia. Suas consequências são fatais e atingem todas as esferas da nação. Algo, então, deve ser feito para amenizar esse quadro.    Em primeira análise, é importante realçar que a violência infantil é, muitas vezes, causada por pessoas próximas da vítima. A história do menino Alex de 8 anos, que faleceu após ser espancado pelo seu pai, na cidade do Rio Janeiro, comprova tal afirmação.    Ademais, o número de denúncias ainda é pequeno em comparação a realidade. Dados da Sociedade Internacional de Prevenção ao Abuso e Negligência na Infância estimaram em 2016 que a violência doméstica atingiu 18 mil crianças por dia no Brasil. Contudo, os eventos desencadeados no ato violento tem repercussões não apenas no indivíduo, mas atingem o corpo através de lesões ou provocando sintomas psicológicos ou psicossomáticos, surgindo também prejuízos coletivos, retroalimentando o ciclo da agressividade e podendo causar transtornos sociais atingindo toda a sociedade.    Dessa forma, vê-se o caos provocado pelo descumprimento dos direitos infantis. Assim, para que possam ser reduzidos, é preciso que o Governo aumente o número de campanhas informativas para que possa ser veiculados nas mídias propagandas a fim de informar toda a população os meios de denuncias anônimas. Além disso, é essencial que o Poder Judiciário se certifique de legislar e garantir o cumprimento da lei, garantindo a punição com multas e detenção, para assim repudiar todo e qualquer ato que promova denegrimento físico e psicológico. Assim, amenizará a violência infantil no Brasil.