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Enviada em: 12/03/2017

É notório que a violência infantil é algo que assola a sociedade; sendo um problema que atravessa gerações. Desse modo, nos dias atuais mesmo com o estatuto da criança e do adolescente em vigor, não tem sido o suficiente para garantir os direitos destes. Já se tornou algo quase normal ligar a TV, ou até mesmo nos relacionamentos familiares, ouvir relatos de violência contra crianças e adolescentes; assim sendo o que fazer para que de fato possam ter seus direitos assegurados?   No perpassar histórico a violência infantil era tida como uma mera correção, até nas escolas os professores tinham autoridade para repreender com algum tipo de punição física como a palmatória. Diante disso, atualmente mesmo com o estatuto criado a fim de resguardar a integridade física e mental, além dos direitos básicos para que a criança e o adolescente cresçam e possam se tornar cidadãos conscientes de seus direitos e deveres na sociedade; tais direitos tem sido muitas vezes negligenciados por quem mais deveria respeita-los, que são os pais ou responsáveis. Vale ressaltar que a violência infantil não está restrita apenas a violência física, mas também psicológica; de acordo com dados do SDH (Secretária de direitos humanos) cerca de 70% dos casos de de violência contra crianças e adolescentes no Brasil ocorre em residencias. Este dado alarmante traz em tona a reflexão de que é imprescindível que haja uma forma efetiva de assegurar os direitos de crianças e adolescentes.   Desse maneira, é importante que medidas sejam adotadas a fim de garantir os direitos das crianças e adolescentes. Seguindo o pensamento de Jean Petit Senn ¨ Os filhos tornam-se para os pais, segundo a educação que recebem, uma recompensa ou um castigo. Portanto, como pode-se requerer que os adolescentes e crianças de hoje se tornem adultos conscientes do seu papel como cidadão se  são ensinados desde cedo agir com violência? Talvez por isso, ainda há tanta intolerância, divergência e violência já que desde de cedo estes valores deturpados são ensinados. Com isso para que seja garantido os direitos da criança e do adolescente é preciso ir além das consequências mais evidentes e buscar resolver as causas desencadeadoras da violência infantil para que assim seja ao menos minimizada.   Percebe-se, que é de suma importância resolver a problemática da violência infantil, para que se possa garantir os direitos da criança e do adolescente. Uma vez que já existe um estatuto que requer isso, é preciso fazer com que de fato este seja efetivamente realizado para isso é preciso uma maior salientação da denuncia de violência, isso se dará através de uma conciliação do conselho tutelar e as escolas, além de palestras com pais e responsáveis a fim de explicitar as consequências da violência.