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Enviada em: 19/03/2017

É notável que a violência infantil é um problema que acompanha a civilização desde os primórdios. Segundo Oscar Wilde, a vida imita a arte, então a vida de uma criança deveria ser como um conto de fadas. Porém, o final feliz não ocorre quando uma criança é violentada de forma psicológica ou física.   Além disso, apesar de ser um tema que já foi bastante discutido no Brasil. Algumas pessoas com pensamento arcaico, ainda acreditam que para disciplinar uma criança precisa-se da famosa “palmadinha”. E o ser humano continua em um constante comodismo, no qual ele só se importa quando o afeta. Nesse mundo individualista, onde vivem em um eterno calipso, em que a verdade é ocultada. Portanto, é preciso de um apocalipse para mostrar a verdadeira metáfora que a vida é, e que a violência, até mesmo infantil, está perto de nós e não se restringe a uma classe social.   Em segunda instância, é indiscutível salientar que as consequências da violência infantil são drásticas. Os responsáveis, ao invés de serem exemplos de carinho e amor, tornam-se exemplos de violência e maus tratos. O ditado “violência gera violência”, faz muito sentido nesse cenário, visto que se crescem vendo agressão como algo normal, por determinismo serão futuros agressores. De modo que se torne um círculo vicioso, e pela matemática círculos não possuem fim. Entretanto, para sociedade medidas como a lei da palmada é o começo de um fim.  Por conseguinte, deve-se lembrar que as crianças e os adolescentes são o futuro, precisamos cuidar do nosso futuro. Assim, cabe ao governo implementar e melhorar a lei da palmada, para ter mais eficiência ao combate a violência. Cabe ao ECA e ao conselho tutelar fazer campanhas sócio-educativas, para conscientizar a população. Cabe aos responsáveis, mostrar para as crianças que a violência não leva a nada. Quem sabe assim, a vida possa imitar a arte e ter um final feliz.