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Enviada em: 08/03/2017

A violência contra crianças e adolescentes vêm se tornando cada vez mais explícita na sociedade brasileira. É fato que a cultura enraizada nas famílias tradicionais é uma das principais causas de tal problema, dificultando a adoção de medidas paliativas para a redução do número de casos denunciados. Qual a melhor forma de garantir os direitos das crianças e adolescentes?    Em primeiro lugar, é importante considerar que os pais são a principal fonte de violência à criança, os que praticam o ato acreditam que dando alguns tapas, estão educando seus filhos ou corrigindo-os por algo que fizeram, de modo que não farão de novo. Porém, segundo Augusto Cury: "Violência gera violência...", isto quer dizer que, o indivíduo violentado pode crescer acreditando que aquilo é uma forma de se relacionar, repetindo essas ações nos seus próprios filhos e até mesmo na sociedade.    Vale ressaltar que, agredir uma criança, seja fisicamente, sexualmente ou psicologicamente, é contra a lei. O artigo 5º dos Direitos Humanos diz que: "Ninguém será submetido a tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante.", ou seja, aqueles que infringem a Constituição devem ser denunciados e levados à justiça brasileira. Entretanto, a criança ou adolescente que está sofrendo maus tratos em muitas das vezes não faz a denúncia, por medo ou por simplesmente achar que aquilo é normal.  Sendo assim, é importante que vizinhos e/ou familiares próximos denunciem os pais abusivos. Em suma, para que os direitos das crianças e adolescentes sejam garantidos, é de extrema importância o papel das pessoas próximas à relação abusiva, que devem fazer a denúncia através do Disque Denúncia 100. Além disso, ONGs e palestrantes devem atuar na conscientização dos pais de que a violência não é a melhor forma de educar os filhos, pois como diz Immanuel Kant: "O ser humano é aquilo que a educação faz dele."