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Enviada em: 16/03/2017

Diferentes tipos de abuso de poder        O caso da violência infatil está presente todos os dias na sociedade, o próprio termo "violência infantil" é tão amplo, podendo ir tanto do lado físico, quando a vítima é agredida, envolvendo abusos sexuais, quanto psicológico, como humilhações, bullying, chantagens emocionais e excesso de poder por parte dos pais. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que em 2002, cerca de 53.000 crianças entre 0-17 anos de idade foram vítimas de homícidio. O por que disso?            Com uma sociedade cada vez mais violenta, esse reflexo é desencadeado como um "efeito dominó" começando em casa com uma desestruturação familiar, em que pais são negligentes, como nos casos de abandono em que não cumprem com a responsabilidade de ter um filho, acabando muitas vezes descontando problemas externos em cima deles. O filho vê em casa que o pai usa da violência como direito de defesa, assim, involuntariamente, aprende e mostra estas atitudes na escola, ruas e ambientes de convívio, afetando o desenvolvimento da mesma, podendo a criança que sofreu agressão, no futuro, se tornar a agressora.            Crianças e adolescentes estão em formação, são fragéis e na maioria não tem como se defender, portanto, quando tem seus direitos violados, são sempre vítimas. Os danos psicológicos causado pelos inúmeros abusos cometidos, discriminações e maus-tratos geralmente chegam a ser duradouros, causando traumas profundos que vão ocasionar seus comportamentos no futuro, como uso de drogas e álcool. Como resultado, isso dificulta ainda mais a realização de uma denúncia, pois pela situação deixa a criança ou o adolescente ainda mais confusa, ainda mais se veio do âmbito familiar, tanto pelo medo de se expor, quanto do agressor.        A responsabilidade de garantir os direitos das crianças e do adolescente é de todos. Estado, comunidade, família, ONGs. A falta de políticas públicas de qualidade, prejudica esse auxílio para as famílias, no caso da negligência de pais que precisam trabalhar e não tem onde deixar seus filhos. É de extrema importância que as leis em vigor sejam mais rígidas e aplicadas, garantindo seus direitos e que se tenha uma educação de base, para auxiliar pais e filhos, possibilitando um aumento de campanhas, palestras e grupos de ajuda para que tenham uma melhor estrutura familiar e como consequência, melhor convivência.