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Enviada em: 14/03/2017

A violência infantil, nas suas mais variadas formas, ainda se faz muito presente na sociedade. Esse fato se torna inconcebível partindo do pressuposto que estas crianças serão, no futuro, os responsáveis por estruturar esse corpo social e possivelmente serão reprodutoras desse comportamento violento ofertado a elas. Criando-se então, o chamado, círculo vicioso. A infância e adolescência são as fases onde são desenvolvidas as habilidades cognitivas, afetivas e sociais. Dentro desse processo, a existência de atos de violência física, psicológica ou sexual contra esse menor, geram traumas que são carregados por muito tempo e se traduzem em dificuldades no aprendizado, na construção de relações interpessoais, comportamentos agressivos, depressão, baixa autoestima, entre outros sintomas. A grande maioria das agressões físicas infantojuvenis são praticadas por parentes próximos, segundo dados da Fundação das Nações Unidas para Infância (Unicef). Esse dado permite inferir sobre a importância de um programa de planejamento familiar eficaz e sistemático que deve ser oferecido a toda população brasileira, como previsto na Constituição de 1988. Para além de ações de controle contraceptivo, é necessário que essas famílias tenham acompanhamento psicológico e de assistência social, participem ainda, de campanhas educativas e de esclarecimento. Essas atividades permitem a estruturação e o resgate da rede de apoio familiar que são fundamentais para o desenvolvimento saudável da criança e do adolescente. Nesse combate, destaca-se ainda a atuação dos conselhos tutelares, órgãos que possuem atuação importante na promoção e garantia do cumprimento dos direitos da criança e do adolescente. Para isso,  é imprescindível a realização de ações conjuntas com outros órgãos, serviços, autoridades e sociedade civil, buscando o acionamento da rede de proteção a esses infantis e gerando o real combate a essa realidade. realidade