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Enviada em: 20/03/2017

Muito se discute a cerca da violência sofrida por crianças e adolescentes no Brasil e como ela interfere na convivência e no comportamento do indivíduo. Devido a campanhas que incentivam a denúncia com a possibilidade do anonimato, torna-se elucidativo que o números de casos denunciados de maus tratos tenham aumentado. É válido pontuar, de início maioria das agressões acontecem no âmbito familiar por mães e pais. Certamente, no Brasil existe uma legislação específica que protege menores de 18 anos. Contudo, ainda há a questão cultural de que corrigir a criança está inteiramente ligada a agressão, tanto física quanto psicológica. Para ilustrar tal fato, de acordo com a Unicef, o Disque Denúncia recebe em média quase mil denúncias por semana de casos de violência contra menores. Somando a isso, as vítimas de violência crescem com problemas psicológicos como insegurança e medo, podendo repetir este comportamento agressivo com os seus filhos. Apesar do Brasil ser o primeiro país da América Latina à aderir o Estatuto da Criança e do Adolescente, o problema ainda persiste. Essa situação ocorre, justamente, devido a falta de jurisdição do Conselho Tutelar em intervir nos casos, onde apenas fiscalizam e cumprem o ECA. Em vista de exposto, fica clara a necessidade de reverter tais problemáticas. Cabe aos pais buscarem uma relação saudável com os filhos, por meio do diálogo. Também é dever da escola juntamente com profissionais especializados, psicólogos e psicopedagogos, ficarem atentos aos comportamentos dos alunos no âmbito escolar. E o Governo deve aumentar a jurisdição do Conselho Tutelar para que tenham mais possibilidade de resolver esses casos. Dessa forma será possível minimizar o problema.