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Enviada em: 12/03/2017

O retrato da violência na realidade de nossas crianças e adolescentes demonstram o quão frágil estruturalmente o Brasil é. Dessa forma, pode-se inferir que esses jovens não possuem tratamento adequado a fim de erradicar essa problematização.    Ao falarmos que os mecanismos de disque denúncia e outras ferramentas que auxiliam a dirimir essas ocorrências resolvem o problema por completo, já é uma utopia. Visto que, a realidade demonstra à recorrência da violência, seja física ou psicológica.    Além disso, muitas vezes, existe a falta de capacitação desses profissionais ao orientarem pessoas com perfis diferentes, no caso, a faixa etária de jovens. Com isso, estes tem a formação comprometida devido ao fato de estarem expostas em um ambiente desagradável e com muita pressão (retaliação), inclusive pelos próprios familiares.        Apesar de termos o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), percebe-se o pouco avanço a partir da sua criação, talvez por existir um conflito de interesses em defesa dos mesmos, já que os conselheiros tutelares, assistentes sociais e outros profissionais são essenciais para a resolutividade dos fatos, entretanto, não possuem estrutura mínima para exercerem sua profissão e consequentemente salvar vidas.         Então, a criança como espelho que retrata a nação é desguarnecida de cuidados essenciais para formação do seu ser. O mais difícil é a nova inserção dessa criança e adolescente abusado(a) na sociedade, com poucas ONG's e estabelecimentos preparados para receber essas pessoas é compreensível, infelizmente, o aumento dos casos.        Ou seja, o primeiro a se fazer é um levantamento local - na esfera municipal - do número de casos e criar uma comissão de uma equipe multiprofissional a fim de conscientizarem e publicizarem a necessidade de serem aqueles que serão os protetores do futuro da nação.