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Enviada em: 20/03/2017

A violência sempre esteve presente no cotidiano da humanidade. Desde as civilizações mais antigas, ela corroborou com guerras e disputas, marcando históricamente diversos povos. Atualmente, agressões de todos os tipos continuam sendo deferidas contra indivíduos e ganham destaque em jornais, atingindo até mesmo crianças e adolescentes. A questão é que os jovens representam o futuro e não garantir seus direitos à proteção simboliza construir um amanhã no mínimo temível.   Um agravante dessa situação é o fato de que grande parte dessa violência contra eles é proveniente dos lares. Dados informam que a cada 10 ocorrências, 7 acontecem em residências, o que demonstra o quanto as famílias estão psicologicamente frágeis. Além do mais, psiquiátras como Augusto Cury afirmam que os próprios pais estão criando ambientes em que os filhos adoecem. Dessa forma, há o estabelecimento de uma relação de interdependência, pois as agressões que são utilizadas pelos pais como forma de correção se fazem necessárias por causa deles mesmos.   Em virtude disso, há a atuação do poder legislativo através da criação de leis. No Brasil, a Lei Menino Bernardo e a Lei da Palmada foram instituidas visando punir a violência contra menores. No entanto, muitos casos não são registrados, o que deixa um alarme para as autoridades de que há mais a ser feito para garantir os direitos de que dispõem crianças e adolescentes.   Em suma, providências são necessárias para garantir um futuro melhor tanto para as crianças quanto para os adultos. Uma das medidas possíveis é a atuação da Unicef em parceria com as escolas, onde em cada uma das reuniões com os pais haveriam palestras promovendo discussões sobre o assunto. Além disso, a atuação mais forte do Conselho Tutelar no âmbito familiar, com visitas aos lares, por exemplo, possivelmente evitaria casos de violência e tornaria as leis vigentes mais eficazes. Ademais, o governo poderia fornecer a cada escola um profissional da área da psicologia, que estaria a disposição dos grupos de famílias para consultas terapêuticas.