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Enviada em: 19/03/2017

Fim do ciclo vicioso Em meio a grande pressão social de que a educação vem de casa diversos familiares responsáveis pela educação das crianças passam do limite, castigam de forma brutal e  as consequências refletem diretamente na sociedade formando um ciclo vicioso, em que os castigos violentos passam de família para família. Apesar da existência da denúncia as crianças que vivem sob violência constante não denunciam, por falta de acesso ou por medo, já que o agressor muitas vezes é quem sustenta a vítima e o medo de ficar sem amparo influencia diretamente nas medidas que podem ser tomadas. Somados a isso temos a ideia do senso comum em que "em briga de marido e mulher não se mete a colher", que no contexto da violência infantil dentro de casa, se traduz de forma que dentro do ambiente familiar não cabe quaisquer interferências que venham de fora. Além disso, incontáveis crianças e adolescentes não conhecem o estatuto que os  resguardam, sendo assim, não buscam mais firmemente seus direitos básicos. Portanto quando crescem os cidadãos violentados durante a infância levam a cultura da violência para dentro dos novos núcleos familiares, concluindo dessa forma um ciclo vicioso. Para reverter esse ciclo são necessárias pequenas ações contínuas, começando pelos locais públicos e na mídia, onde deve-se destacar o estatuto da criança e do adolescente adotando linguagem voltado para o público infanto-juvenil, por meio de teatros e desenhos, por exemplo. E ainda, deve-se desmitificar o senso comum e inserir nas famílias a interferência sadia de um profissional da saúde capacitado, como um psicólogo, a partir de trabalhos sociais financiados pelos governos que tenham por objetivo o combate as práticas de violência dentro do ambiente familiar, principalmente contra as crianças e adolescentes, como preza o estatuto voltado para eles.