Materiais:
Enviada em: 01/04/2017

O direito à vida, à educação e à saúde é previsto no Estatudo da Criança e do adolescente (ECA).Entretanto,o panôrama atual de violência infantil vai de encontro a isso,tendo em vista o número significativo de casos realizados, principalmente pela família, destacando-se os de natureza física. Desse modo,é fundamental adotar ações que garantam tais direitos e superem os entraves.    Primeiramente,as agressões infanto-juvenis relacionam-se à conivência da sociedade.Isso porque muitas pessoas consideram que não devem interferir no tipo de educação dada por cada família.Porém um exemplo com bastante repercussão social é a morte de Isabela Nardoni,criança vítima de lesão corporal praticada pelo pai e madrasta.Além desse,outros efeitos são dificuldade de aprender,baixa auto-estima,depressão e reprodução dessas condutas na idade adulta.Logo,essa situação favorece ainda mais o crescimento da violência mundial.   Outro ponto relevante é a insuficiência da Lei da Palmada na redução desses atos no Brasil.A causa é a ausência de mudanças comportamentais dos parentes e de atuação eficiente de uma equipe para diagnóstico de vítimas.Tais fatos referem-se à associação,frequente,entre punição física e sucesso na regulação de atitudes e carência de visitas de profissionais nas residências para identificar maus-tratos.Dessa maneira,esse quadro corrobora com a afirmação "o homem é aquilo que a educação faz dele" de Immanuel Kant.      Fica evidente,portanto,que o aumento de atos de agressão infantil, praticados sobretudo pelos familiares,é um problema a ser superado.Para tanto cabe aos Conselhos Tutelares e Equipes de Atenção Básica visitar domicílios a fim de diagnosticar jovens com danos corporais ou psicológicos e sensibilizar os entes a não adotarem castigos físicos,mas o diálogo para impor limites.Assim, esses jovens poderão ser cidadãos mais responsáveis quando se tornarem adultos.