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Enviada em: 02/04/2017

Sabe-se que a violência infantil está capilarizada na sociedade brasileira. Nesse contexto, evidencia-se a violação dos direitos da criança e do adolescente através de agressões físicas, morais e sexuais, praticadas muita das vezes por membros da própria família. Isso ocorre não só pela falta de estrutura familiar, mas também devido a desigualdade social presente na sociedade brasileira.    Observa-se que o Brasil apresenta um cenário desolador em relação à violência contra crianças e adolescentes. As estatísticas, segundo a Unicef, apontam que a média diária de negligências reportadas no Disque Denúncia 100, giram entorno de 129 casos de violência psicológicas e físicas a esses indivíduos. De fato, a ausência de estrutura familiar contribui drasticamente para intensificar essa realidade vivida por muitos menores no país. No entanto, esses indivíduos estão expostos a um cenário de subordinação, onde os país ou responsável exercem o controle exagerado sobre a criança, exigindo que ela siga todos os seus comandos. Contudo, tais atitudes criam um ambiente propenso à violência caso o subordinado não cumpra os comandos exercidos pelo dominador. Exemplo disso são os indivíduos que vivem com país dependentes químicos ou que praticam atos criminosos. Como consequência disso, tem-se o aumento dos problemas na saúde da criança, tanto mental como física, além de contribuir para a ida precoce dos menores à rua, estando mais próximos do trafico e da violência.   Outro fato que contribui para aumentar os atos de violência contra crianças e adolescentes é a marcante desigualdade social presente no Brasil. Com efeito, os órgãos públicos adotam medidas para diminuir o impacto dessa violência na vida das vítimas e da sociedade. Todavia, tal  atitude não é suficiente para evitar a disseminação desse problema. A gritante desigualdade social do Brasil, exige que sejam adotadas providências para reduzir as causas dessas agressividades. É o que se observa ao analisar as taxas de violência contra menores no Brasil, na qual aumentam gradativamente durante os anos. Tudo isso acarreta a persistência da violência infantil no quadro de realidades brasileiras.   Diante dos fatos mencionados, nota-se que a violação dos direitos das crianças e do adolescentes é um ato corriqueiro na sociedade brasileira. Sendo assim, faz-se necessária a atuação da Unicef para auxiliar na criação de políticas públicas voltadas para solucionar tal problema, como a implantação de psicólogos nas escolas, que possam identificar crianças que sofram esse tipo de transtorno e realizar as devidas intervenções e reduzir seus danos futuros. Cabe estão a ela e a outros órgãos públicos promover a conscientização  da sociedade, por meio de debates e campanhas, no que se diz respeito a sua importância no combate a violência infantil, a fim de reduzir a desigualdade social no país.