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Enviada em: 04/04/2017

Agressão infantil: moldando o futuro da nação.    Ao se pensar a respeito dos maus tratos infantis, é possível afirmar que ele ocorre de três diferentes formas: física, mental e sexualmente. Isso aponta para a necessidade de identificar e punir os agressores, para que não se tenha influência na vida adulta da criança.   O primeiro fator que deve ser analisado em relação à situação  em questão é o comportamento da criança, que pode apresentar variações como medo, receio e ansiedade, levando o agredido ao isolamento. Entende-se, com isso, a importância da escola na identificação do problema, usando o relacionamento professor-aluno como canal para apontar o problema. Após detectado, é necessário afastar o aluno do ambiente instável e acompanhar seu desenvolvimento emocional para retrair os danos psicológicos.   O segundo fator importante para reflexão é que a maioria dos casos a agressão acontece no ambiente familiar, no qual a criança deveria se sentir segura. Pode-se verificar um exemplo disso nos dados de 2012, que mostra que por dia 360 crianças eram vítimas de violência dos parentes. Além disso, ainda deve-se melhorar o sistema judicial do Brasil. Esse é um dos motivos que colaboram com os maus tratos, pois com os agressores impunes a violência tende a permanecer.   Assim, a necessidade apontada inicialmente se mostra ainda mais premente, em virtude de que 20% das crianças agredidas se transformam em agressores. A partir dessa análise é necessário o acompanhamento de psicólogos e psiquiatras para se manter a saúde mental do indivíduo. Ademais, com a criação de mais delegacias da criança e do adolescente, seria possível uma maior agilidade nos casos, não permitindo que a agressão perdure e os danos psicológicos se tornem irreversíveis.