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Enviada em: 08/04/2017

Na sociedade contemporânea, a violência ao jovem é decorrente da formação cultural e social dos indivíduos. Por certo, a fragmentação do tecido social e a instabilidade no âmbito familiar e coletivo são fatores que corroboram para esse tipo de transgressão.    A desigualdade econômica evidente em uma sociedade regida pelo capitalismo possibilita a verticalização social. Dessa forma, surgem diversos tipos de aversões às regras, entre elas, a violência contra os jovens, que ocasiona vários problemas para a sociedade e sobretudo para o individuo violentado que pode sofrer desde problemas físicos até psicológicos. Com isso, a formação social da criança e do adolescente é impossibilitada devido os transtornos adquiridos.       Além disso, a instabilidade no meio familiar proporciona diversas falhas na socialização primária do indivíduo. Isso, ocasiona uma reação em cadeia, já que o objetivo desse conhecimento institucional, que deve ser transmitido pelo núcleo familiar e consiste na transmissão de valores sociais, não é efetivado. Dessa maneira, a sociedade se torna um meio instável e propicio para o surgimento de transgressões sociais.      Portanto, percebe-se que este dilema social tem origem fundamentada na formação histórico-cultural das sociedades. Com isso, é necessário que o governo proporcione por meio da elaboração de leis uma distribuição mais igualitária de renda para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos e assim possibilite uma melhor formação educacional que por sua vez inibirá a violência.