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Enviada em: 18/05/2017

A Revolução industrial, iniciada no século XVIII, foi marcada pela mudança econômica no sistema de produção. Junto a essa revolução, vieram outras transformações, como o êxodo rural, a formação de novas classes sociais e a exploração do trabalho infantil. Embora date séculos atrás, a violência contra as crianças e adolescentes ainda se mantem firme. Diante dessa cenário, cabe analisar a importância da garantia dos direitos da criança e do adolescente.        Em primeiro plano, a violência é inadmissível independente da circunstância, uma vez que gera graves traumas e, em casos mais extremos, pode levar a morte. A exemplo do caso de Isabela Nardone que, possuindo apenas cinco anos, faleceu após ser jogada da janela de um edifício. Além disso, problemas psicológicos devem ser analisados, uma vez que crianças já violentadas apresentam maior tendência à depressão e criminalidade, o que gera uma desordem social.        A vulnerabilidade das crianças e a condição social em que elas estão inseridas pode contribuir para a agressão, seja física ou psicológica. Juntamente, a questão cultural remete que a educação deve ser dada por meio de punições corporais. Tal afirmação deve ser erradicada visto que, de acordo com o filósofo Immanuel Kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele; logo, ao crescer em um ambiente onde atitudes violentas são aceitas como normais, a criança torna-se suscetível a ser uma agressora no futuro, o que fomenta esses atos na sociedade.        Diante dos argumentos supracitados, torna-se imperativo a adoção de medidas capazes de assegurar os direitos das crianças e adolescentes. Sendo assim, cabe ao Estatuto da Criança e do Adolescente, em parceria com os órgãos midiáticos, a sensibilização da sociedade sobre todas as formas de violência, o impacto causado nas vítimas, além de conscientizar sobre a importância da denúncia. Juntamente, os professores devem estar preparados para identificar as vítimas, agindo então, de forma correta. Desse modo, a integridade e os direitos infantis serão mais respeitados.