Materiais:
Enviada em: 11/04/2017

Acerca de uma problemática social que representa tanto um ferimento constitucional, quanto uma forma de corromper a esperança brasileira de um futuro melhor, em relação às gerações vindouras, é a violência infantil. Nesse sentido, além de ser de encontro aos Direitos Humanos que garantem à criança e ao adolescente um desenvolvimento saudável, que, no entanto, não se ratificam na realidade em geral, os traumas consequentes nas vítimas possibilitam-nas a serem adultos violentos, em consequência do que fora vivenciado na infância.         Em verdade, um dos desafios, para garantir os direitos do jovem, relaciona-se aos casos severos de violência psíquica e física, muitas vezes, cometidos pelos “próprios pais”, que impõem tais atitudes, por exemplo, como meios educacionais e punitivos. Nesse contexto, o sentimento criado pela criança em reflexo dessa fatalidade é o medo, e não o respeito, que, de fato, deveria ser o objetivo, pois seria o alicerce fundamental em uma relação entre “pai e filho”, constituindo, assim, a reciprocidade como a maior auxiliadora desse convívio, além de ser uma forma de minimizar, consequentemente, tal particularidade de violência.         Ademais, são vários os tipos de violência infantil ocorridos no País, entretanto, pode-se classificá-los como “mais brandos” ou “mais ríspidos” em relação às possibilidades de recuperação da vítima. Respectivamente, a negligência infantil constitui um perfil que possui uma capacidade maior de ser solucionado quando há a oportunidade de uma solução saudável, como a adoção, que em muitos casos ajuda diversas crianças a possuírem um lar e uma vida feliz. Todavia, a violência sexual caracteriza-se como um perfil mais hediondo, pois as consequências geralmente são mais graves, pois podem repercutir em transtornos nas vítimas, bem como, sobretudo, o isolamento e a agressividade.          Portanto, a Federação poderia, por exemplo, distribuir cartilhas às residências informando sobre a necessidade da criança em receber uma educação de qualidade desde o núcleo familiar, que, além de ser uma medida, que poderá auxiliar na personalidade desenvolvida durante a juventude, ajudará na minimização dos casos de violência física e psíquica, pois grande parte ocorre nas famílias. Ademais, é responsabilidade dos Conselhos Tutelares zelarem pelo cumprimento do Estatuto da Criança e do Adolescente, e, em parceria com o Poder Judiciário é necessário à punição aos agressores, seja por motivos de violência física, sexual ou por negligências aos menores. Além disso, é fundamental o tratamento e a recuperação às vítimas de tais danos. Desse modo, Governos e ONGs devem fornecer apoio a tais medidas, em parceria com profissionais capacitados, como psicoterapeutas, a fim de reduzir os traumas sofridos por esses jovens e lhes renovarem a esperança de uma vida feliz.