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Enviada em: 13/04/2017

A violência contra crianças e adolescentes não é uma novidade contemporânea, contudo, somente na atualidade que a concepção que os pequenos devem ser protegidos de qualquer agressão foi reconhecida. Durante a Revolução Industrial inúmeras crianças perderam sua infância trabalhando em fábricas, e sendo submetidas à cargas horárias exaustivas. Um caso de grande repercussão foi a morte da pequena Isabella Nardoni, que foi agredida por sua madrasta e pelo pai, e em seguida jogada da janela de um prédio.  Não obstante,  no Brasil são registrados a cada uma hora, cinco casos de violência contra meninos e meninas. Sendo que, na Constituição Federal de 1988 é determinado que haja ''prioridade absoluta'' na proteção da infância e na garantia de seus direitos. A escritora Vanda Amorim relata em se livro ''Maria e Eu. Os Gritos do Meu Silêncio '' um caso de abandono, violência e tortura infantil já fora da ficção, isso é uma realidade no nosso país. Apesar de que o Estatuto da Criança e do Adolescente garanta os direitos fundamentais dos menores de idade, o Brasil ainda registra uma alta taxa de crianças que são maltratadas, até mesmo pelos seus pais. A violência nos pequenos pode causar traumas e marcas para vida toda, além disso, pode gerar na vida adulta transtornos de ansiedade, déficit de atenção e hiperatividade, entre outros. Torna-se evidente, portanto, que os caminhos para a luta contra a violência infantil  apresentam entraves que necessitam ser revertidos. Convém,  que primordialmente, a sociedade civil organizada exija do Estado, por meio de protestos, a observância dessa questão no país. Desse modo, cabe ao Ministério da Educação a criação de um programa escolar nacional que vise a contemplar os direitos infantis e o respeito a eles, o que deve ocorrer mediante o fornecimento de palestras e peças teatrais que abordem essa temática em colégios e faculdades. Paralelamente, ONGs devem corroborar esse processo a partir da atuação em comunidades com o fito de distribuir cartilhas que informem acerca das alternativas de denúncia dessas desumanas práticas, além de sensibilizar a pátria para a luta em prol do fim da agressão contra meninas e meninos.