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Enviada em: 18/04/2017

Os direitos das crianças e adolescentes são essenciais para combater a violência infantil. Apesar disso, tem-se notado que os casos de agressão aos jovens são muito recorrentes, mesmo com a existência das leis que os protejam. Nesse contexto, é necessário não só garantir esses direitos, mas também prevenir que os menores sofram com os problemas físicos e psicológicos deixados pelos atos hostis e desumanos para com eles.  Em primeiro plano, é válido expor que a maioria dos casos de violência infantil ocorre dentro das próprias casas. De fato, os pais são os maiores responsáveis por promover momentos traumatizantes em seus filhos. É muito comum presenciar tais cenas até em público: familiares sendo agressivos e intolerantes com seus filhos. Essa hostilidade, quando em demasia, cria sequelas físicas que afetam diretamente a saúde do jovem. Estudos comprovam que crianças expostas à agressões tendem a ter três vezes mais risco de morrer de doenças cardíacas  e, até mesmo, podem ter o desenvolvimento de seu cérebro afetado. Apesar disso, não se tem feito muito para reverter a situação   Ademais, é preciso dizer que, como as fases da infância e adolescência são períodos que a índole do cidadão está em formação, conviver com situações de agressões e opressão influenciam na saúde psicológica das vítimas. Como disse Talcott "as famílias são fabricas que produzem personalidades humanas". Com efeito, o convívio com pais agressivos e instáveis pode causar distúrbios na personalidade dos filhos, levando-os a ser agressivos também. Tudo isso evidencia os males da que a violência infantil pode gerar em uma vida.  É incontestável, portanto, que garantir os direitos das crianças e adolescentes é uma necessidade, merecendo atenção e urgência. Sendo assim, é preciso que os canais de comunicação em massa, como a internet e a televisão, incentivem a denuncia por meio de propagandas e campanhas, convocando vizinhos e familiares para ajudarem. Outra medida necessária  é a criação de programas de acompanhamento psicológico nas escolas, dessa forma será possível identificar alunos com notas baixas; muitas faltas; e que evitam atividades em grupos -sintomas comuns gerados por problemas familiares- e, então, buscar as medidas necessárias como intervenções familiares ou apenas acompanhamento de um profissional. Desse modo será possível combater os maus-tratos ás crianças e evitar que sequelas permanentes sejam criadas.