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Enviada em: 23/04/2017

Atualmente na Síria, crianças e adolescentes de extrema pobreza, são obrigados a trabalhar para famílias ricas, sem direito a educação e a cidadania, vivendo uma realidade tão comum em outros lugares do sul asiático e do continente africano. Sem ter como se defender e a quem recorrer, passam sua infância à trabalhar de forma árdua e sem expectativa de vida, além de morrerem por falta de atendimento médico, e por ordens de suas famílias, não têm como sair dessa situação.    A maioria dos casos de violência contra a criança e o adolescente acontece em famílias pobres. Embora o assunto seja tão discutido nos países mais ricos e tão trabalhado, o mesmo não ocorre em países de extrema pobreza, onde a família impõe à criança um trabalho pesado e cansativo, além de não matricular em uma escola, negligenciando sua infância e tornando-o um jovem sem expectativa de vida. Isso ocorre pelo fato de que a situação financeira da família, torna difícil o custeio da vida infantil sem precisar que a criança ajude nas despesas da casa, privando o alcance de seus direitos.   Em grande parte dos casos de violência infantil, o agente agressor é sua família. Estudos apontam que, crianças e adolescentes que são submetidos constantes estresses, desenvolvem doenças como: asma, transtorno de identidade, câncer, doenças respiratórias e problemas cardíacos. Em virtude de um lar caótico, o convívio em conjunto com a sociedade pode tornar a vida do jovem um tanto difícil, visto que, a família é a primeira instituição que a criança tem contato, e além de não dar uma base educacional considerável, submete o mesmo a experiências desagradáveis.    portanto, além de importante, é fundamental a intervenção do governo no cumprimento dos direitos da criança e do adolescente, com políticas públicas socioeconômicas, visando auxiliar as famílias que tiverem total participação na vida de seus filhos, com ajuda da escola na educação e acompanhamento do conselho tutelar, além do apoio de ONGs com campanhas de conscientização dos direitos infantis, para que em curto prazo, episódios de agressão de qualquer tipo seja cada vez mais combatidas, e que casos como o dos garotos da Síria, torne-se apenas uma lembrança ruim, de um passado sem infância.