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Enviada em: 24/04/2017

A violência empregada a crianças e adolescentes não é algo recente. Ela está inserida no modelo patriarcal da sociedade, em que a desobediência gera punições. Todavia, existem diversas formas de educar e a violência não é a melhor delas. Para o sociólogo Karl Mannheim " O que se faz agora com as crianças é o que elas farão depois com a sociedade". Com isso, surge a problemática em como garantir os direitos desses jovens, pois a violência persiste seja pela transgressão das leis, seja pela lenta mudança na mentalidade social.       Em primeiro lugar é importante destacar que existem leis específicas que tratam dos direitos das crianças e adolescentes. Contudo, a violência entre os pequenos ainda existe, e o que é pior, vem aumentando segundo dados do Fundo das Nações Unidas para as Crianças, UNICEF. Decerto, a falta de fiscalização está entre os motivos do aumento desses casos.       Ainda, é inevitável perceber que na nossa sociedade os pais se sentem donos dos seus filhos, acreditando que podem fazer o que quiser com eles, justificando que seus atos são para o seu bem. Todavia, essa atitude não é correta, os pais são os responsáveis legais e não donos e devem como qualquer outro responsável, prestar contas das suas atitudes.     Fica evidente, portanto, que medidas são necessárias para resolver esse impasse. Para Paulo Freire "A educação muda as pessoas e as pessoas mudam o mundo". Sendo assim, a escola deve promover palestras para os pais e para os alunos, ministradas pelos professores com o apoio do Conselho Tutelar para que divulguem os direitos e deveres de cada cidadão e ainda promova discussões para que eles entendam até onde vai o direito de cada um. Ainda, os hospitais devem fazer denúncias ao Ministério Público dos casos suspeitos de violência para serem investigados e acompanhados, para que os casos não fiquem impunes. Ainda, a sociedade deve se unir e utilizar o disque-denuncia, quando suspeitar de algo. Somente dessa maneira conseguiremos proteger esses indefesos que ainda não podem lutar por seus direitos sozinhos.