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Enviada em: 29/06/2017

O futuro do Brasil está nas crianças.       O desejo, de muitos brasileiros, é de ver nosso país em uma posição de destaque, em qualidade de vida, a nível mundial. O problema é que as crianças e os adolescentes, que seriam os responsáveis por colaborar com o desenvolvimento, estão sendo negligenciadas. Direitos básicos, como educação, saúde, lazer, não estão sendo oferecidos a níveis satisfatórios, e o pior, além disso, muitos jovens são vítimas de violência, abusos, trabalho forçado, entre outros.      Millôr Fernandes em sua citação, "Brasil, país do futuro. Sempre.", talvez estivesse olhando para as crianças. Como alguém, em sua fase de aprendizado, passando por traumas, dificuldades e com pouca assistência do Estado, poderá levar uma vida plena? Destacar-se positivamente? Pois isso dificilmente ocorre. Jovens mal tratados acabam tendo chances maiores de desenvolver doenças, de repassar agressões, e talvez, de cair no universo das drogas, álcool, ou outras formas de fuga ainda piores como o suicídio.      Em um paralelo, a sociedade no geral, devido a amplitude do problema, de maneira errônea acaba seguindo a "Lei da Inércia", quando o momento exige mais a "Lei da Ação e Reação", ambas de Newton. Ficar parado não vai ajudar a mudar o quadro problemático atual. É válido esforços para conscientização da importância do cuidado das gerações mais novas. Pessoas de todas as idades, precisam compreender que enquanto a base social estiver comprometida, de nada adianta sonhar em grandes feitos.      Torna-se evidente, portanto, necessário um trabalho coletivo para enfrentamento da situação em questão. A mídia, devido seu alcance, tem um papel importante de difundir o valor de uma boa infância, seja por meio de comerciais, ou novelas. É necessário aumentar o número de ONGs que ajudem o bem estar jovem, ajudando a suprir a carência de serviços estatais. E o Estado, não deve dar nada além de sua obrigação, que é o de garantir os direitos das crianças e do adolescente.