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Enviada em: 02/07/2017

Desde o período colonial, quando os escravos eram constantemente torturados como forma de punição, a violência se faz presente na sociedade. Conquanto, mesmo no atual período democrático, tais atos desumanos ainda são existentes, refletindo na frágil classe infantil e se tornando um ciclo sombreado pelo patriarcalismo. Dessa forma, o impasse da brutalidade contra crianças e adolescentes persiste através da cultura de objetificação e da negligência familiar. Os infantes – por uma moralidade conservadora ainda existente – são, geralmente, vistos como objetos que não possuem direitos. Por serem indefesos, são tratados como seguidores, a partir da coerção, de uma doutrina adulta superior. Através disso, cenas de agressões e maus-tratos se tornam rotineiras. Assim, uma reação química metafórica é formada, onde a má relação entre a maturidade e a ingenuidade se torna produto da retrocidade. Outrossim, a ausência de atenção por parte da família se torna um agente causador do problema. Visto que, as vítimas, por serem consideradas imaturas, não recebem credibilidade em seus relatos ou denúncias. Desse modo, os pais escolhem pôr uma venda em seus rostos, em detrimento da liberdade do rebento. Em suma, a inércia newtiana, que afirma que – um corpo parado tende a continuar assim – é comprovada, pois, com a desatenção citada, o obstáculo não é superado. Sob essa conjectura, torna-se evidente a necessidade do combate à problemática, em virtude do asseguramento dos direitos da classe infantil. Assim sendo, o Congresso Nacional deve elaborar e sancionar uma legislação que promova propagandas que explicitem os direitos das crianças e dos adolescentes, já existentes, nos meios de mídia. Ademais, o Ministério da Educação terá o encargo de organizar uma consulta geral com psicólogos e pediatras nas escolas públicas aos alunos, com o intuito de investigar possíveis traumas ou casos de violência caseira. Por fim, poderemos caminhar rumo a um mundo onde os direitos de todos sejam respeitados.