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Enviada em: 25/08/2017

Observa-se que, na maioria dos casos os agressores são os próprios pais que por meio de tapas e punições acreditam estar educando os filhos. Sendo assim, o estado em parceria com a sociedade deve coibir esses atos e dar assistência à família para que não aumente o número de negligências e as crianças possam crescer em paz.     Segundo o sociólogo Gilberto Freyre, “O ornamento da vida está na forma como um país trata suas crianças”. Embora a violência possa gerar depressão, e abuso de drogas num futuro próximo, no Brasil, essa prática ainda é considerada natural por muitos pais que acreditam ser uma forma de educar seus descendentes.      Porém, o que estes não entendem é que durante a infância esses seres não têm capacidade de tomar decisões equilibradas, pois, só aprendem uma regra a partir de quando se pratica diversas vezes, passando a fazer parte de uma rotina habitual. É por isso, que os pais em vez de usar a força física ou palavras que amedrontem os filhos, devem conversar com paciência, explicar a causa e a consequência de suas ações de modo que aos poucos vão percebendo os limites.    Apesar de existir a Lei Menino Bernardo que determina tratamento psicológico ou psiquiátrico e advertência à família que agir com violência contra uma criança ou adolescente, a justiça ainda não trata com rigorosidade, deixando ficarem impunes os que castigam um ser inocente.       Portanto, não apenas o estado, mas também, a sociedade deve oferecer educação a esses indivíduos mantendo-os saudáveis, garantindo os seus direitos. Logo, para conscientizar a coletividade não basta apenas fazer campanhas nas redes tecnológicas, o governo deveria empregar psicólogos no Programa Saúde da Família (PSF) para atender toda a comunidade desde crianças até idosos, resgatando os direitos de cidadania, ensinando-os a lhe dar com as medidas de proteção, e se ainda não resolver, a melhor opção é a prisão preventiva para evitar futuros “pesadelos”.