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Enviada em: 31/08/2017

Uma criança é vista abandonada no centro da cidade para pedir esmolas. Um adolescente larga a escola para trabalhar no sinal. Em ambos os casos os indivíduos têm seus direitos negligenciados. Necessitando assim de diferentes setores da sociedade para se mudar tal cenário.       A priori, vale ressaltar que a violência infantil não é uma invenção atual. Na Revolução Industrial, crianças e adolescentes eram expostos a situações exaustivas física e emocionalmente por serem vistos como mão de obra barata. Hoje, apesar de décadas de diferenças, cerca de 2,2 milhões de crianças  brasileiras são expostas a mesma situação, de acordo com IBGE. Diante disso, percebe-se que apesar da criação de leis que defendam e protejam a essa parcela da população, atos ineficientes de fiscalização e implantação dessas leis colaboram para a permanecia desse quadro na sociedade brasileira.        Ademais, cabe pontuar que para o filósofo Rousseau, o homem é reflexo do meio em que vive. Sendo assim, se uma criança é exposta a um ambiente explorador e violento, esse indivíduo tende a ter maior possibilidade de se desenvolver com as mesmas características do seu meio. Além disso, tais ambientes tende a desenvolver nesse parcela da sociedade transtornos mentais, como depressão e ansiedade. Com isso, fica evidente que para se ter uma sociedade saudável é necessário garantir os direitos da juventude brasileira.       Diante do que foi apresentado fica evidente a necessidade de atitudes para se mudar tal quadro. O governo, juntamente com a mídia, deve promover nas redes e mídias sociais, como facebook e twitter campanhas que incentivem a denúncias de casos de exploração de menor e promover maior divulgação do dique 100, a fim de apresentar os criminosos perante a justiça para que sejam julgados e punidos de forma adequada. Além disso,centros comunitários e escolas, juntamente com ONGs,  devem possibilitar o acesso a psicólogos para  comunidade, a fim de tratar as consequências dos atos de violência.