Enviada em: 24/09/2017

Zelando pela vida dos futuros agentes da sociedade   De acordo com o sociólogo Émile Durkheim, o meio social determina as condutas do indivíduo. Dessa forma, se o mesmo for uma criança, o lugar e com quem ela vive é muito importante para o seu crescimento emocional e, posteriormente para a fase adulta. No entanto, notícias de jornais retratam ultimamente diversas agressões, principalmente de pais contra filhos. Faz-se necessário, portanto, refletir os efeitos negativos da violência juvenil para a sociedade e o papel ineficiente dos governantes.   Em um primeiro plano, a infância e a adolescência é um momento em que a pessoa está construindo a sua personalidade e visão de mundo. Dessa maneira, sofrer violência sexual, emocional ou física prejudica o seu despertar como agente da sociedade e o direciona, por sua vez, para um caminho de criminalização e de drogas. Sendo assim, acaba por gerar um ciclo de dificuldades sociais.   Convém lembrar também, que diante desses empecilhos que afetam a juventude, foi criado a Lei da palmada, inspirado no caso do menino Bernardo. Nesse contexto, as famílias deveriam se conscientizar sobre a violência camuflada de educação. Todavia, os brasileiros não entendem o significado desse projeto e a maior parcela da população acredita que o Estado está interferindo em como educar os seus filhos.   Torna-se evidente, portanto, que só é possível acabar com essa problemática que afeta a sociedade através de medidas. Logo, o Governo aliado a mídia, deve incentivar por meio de propagandas televisivas e vias onlines a prática da denúncia e o Estatuto da Criança e do Adolescente, deve implementar nas escolas públicas e privadas o serviço social para diagnosticar se o jovem sofre maus tratos no âmbito familiar. Ademais, o Ministério da educação, deve promover palestras na instituição escolar para os pais sobre as consequências da violência na vida do jovem. Só, assim, adequando a frase de Mahatma Gandhi, , o futuro dos jovens dependerá de projetos perpetrados no presente.