Materiais:
Enviada em: 06/10/2017

Por que a violência infantil é tão comum no Brasil?         Acabar com a violência contra as crianças e adolescentes está na pauta de todas as sociedades que primam pelos valores dos direitos humanos. O Brasil não foge à regra, possuindo leis específicas para combater as agressões contra menores. Entretanto, o problema ainda persiste. O que conduz a sociedade à discussão de suas razões e implicações a fim de imprimir modelos de intervenção.        Um dos fatores que conduzem à perduração da violência contra crianças e adolescentes é a cultura impregnada que dialoga com estigmas que norteia a educação submetida ao indivíduo em seu processo de formação.Tal fato se verifica, por exemplo, nos casos de agressões físicas e morais feita pelos pais com seus os filhos. Nessa perspectiva, nas pessoas educadas de forma violenta, será construída uma imagem de aprovação desse costume , que, por sua vez, poderá reproduzi-lo e perpetuar o sistema.        Buscando atenuar esse cenário, e 2014, o governo brasileiro implementou medidas mais específicas, como a Lei da Palmada que defende uma educação infantil sem o uso de castigos físicos ou degradantes. Porem, a norma ainda não vem surtindo o efeito desejado. Isso é observado ao analisar que a lei pouco reduziu os casos de agressão. Ademais, ao presenciar uma cena de violência ou abuso infantil, muitas pessoas tendem ao silêncio diante desta e se a denúncia for feita, ela será tratada com descrédito, pois o número de conselheiros tutelares especializados é ínfimo.             Após tecer tais considerações,  nota-se que para acabar com a violência infantil, é preciso uma ação conjuntado Estado, da mídia e da sociedade civil. Caberia ao Poder público investir na construção de conselhos tutelares e na capacitação conselheiros. A mídia deveria ser acionada para divulgar os projetos do Estado, esclarecendo dúvidas e apontando o funcionamento da lei. Além disso, as escolas deveriam trazer a pauta à tona, discutindo com os alunos e familiares. Só assim será possível garantir os direitos da criança e do adolescente.