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Enviada em: 08/10/2017

O papel social na garantia dos direitos de crianças e adolescentes no Brasil                Menino de 8 anos morto espancado pelo pai, crianças abandonadas em casa pela mãe para ir a baile, adolescente estuprada pelo irmão. Estes são alguns fatos que poderiam ser e são manchetes de jornais diariamente. E aos montes!    É fato que crianças e adolescentes são vítimas de violência física, emocional e negligência no Brasil. Segundo dados da Fundação das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a cada dia, cerca de 129 novos casos são registrados, quadro ainda mais desolador quando leva-se em consideração que muitos deles sequer são reportados.       De acordo com a Secretaria de Direitos Humanos, no ano de 2013 pais e mães foram acusados de cerca de 53% dos casos de violência contra a criança e o adolescente no Brasil, o que mostra que, na maioria das vezes, o perigo mora em casa.      Direito ao respeito, à dignidade, à vida, à saúde, à convivência familiar e comunitária, são apenas alguns constantes no Estatuto da Criança e do Adolescente. Todos eles são desrespeitados cada vez que uma criança ou um adolescente é vítima de violência de qualquer natureza.    É imprescindível que crianças e adolescentes e seus direitos sejam respeitados. Campanhas desenvolvidas pelo poder público podem ser desenvolvidas e vinculadas na televisão e nas redes sociais, visando demonstrar as diversas formas de violência, as suas consequências na formação emocional, social e física das vítimas e a importância da denúncia dos casos. Leis mais severas também devem ser elaboradas e aprovadas pelo Poder Legislativo como forma de coibir os autores da prática de tais delitos. Por fim deve ser frisado que cada indivíduo tem papel fundamental no combate a qualquer tipo de violência contra crianças e adolescentes e na garantia do cumprimento de seus direitos constitucionais.