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Enviada em: 06/10/2017

Crianças sendo violentadas física e sexualmente, adolescentes em metrôs e ônibus vendendo lanches todos os dias e o não direito a educação e, até mesmo, da saúde dos mesmos são comumente vistos na vida cotidiana dos brasileiros. No entanto, segundo a psicologia, os primeiros anos de vida são considerados os mais importantes na vida de um indivíduo e é o período em que todo o seu caráter será formado. Dessa maneira, é notável a necessidade de uma infância de qualidade para todas as crianças no Brasil.     A Revista Brasileira de Psiquiatria publicou que as psicopatologias, inclusive a depressão, da vida adulta são originadas na infância. Com isso, os direitos esclarecidos no estatuto da criança e do adolescente e o cumprimento dos mesmos são de grande importância para a formação destas e, também, para a construção de uma sociedade saudável, pois as crianças são o futuro de uma nação e merecem o foco da atenção e do investimento do estado, para que políticas de ações afirmativas sejam tomadas e, assim, esse cenário seja mudado.      Além disso, em pesquisas realizadas por Francischini em 2003, descobriu-se que as crianças aceitam a violência tomada pelos adultos contra elas, pois acreditam que estes estão corretos e podem justificar as surras e castigos. Nesse contexto, a diminuição da violência infantil, ou até desaparecimento da mesma, conta com a proteção dos mais velhos em relação as crianças, em especial dos pais, pois elas próprias não podem defender-se de forma eficiente.     A violência infantil é realmente um problema na sociedade brasileira. Segundo dados da Fundação das Nações Unidas para a Infância, a cada hora cinco casos de violência contra meninos e meninas são registrados no país. Desta forma, é necessário que algumas medidas sejam tomadas. Por exemplo, as escolas podem realizar um acompanhamento psicológico com cada aluno e investigar seriamente o que pode estar acontecendo com cada um deles. Da mesma forma, o governo pode criar leis que contenham punições mais sérias para aqueles que desrespeitarem-na para garantir, de forma mais eficiente, o cumprimento dos direitos infantis.