Materiais:
Enviada em: 05/10/2017

De acordo com o sociólogo Karl Marx: "O medo cala a boca dos inocentes e faz prevalecer a verdade dos culpados". Sob tal ótica, é indubitável que deve-se ouvir as crianças e adolescentes para garantir seus direitos. Tendo em vista que é necessário dar voz as vítimas, é preciso que as escolas atuem, em conjunto, com o Conselho Tutelar.            Em primeiro plano, vale ressaltar, as idéias do político, Martin Luther King, que afirma que sua maior preocupação é com o silêncio dos inocentes e não o que os maus dizem. Nesse viés, é comum crianças e adolescentes que sofram maus tratos, negligência, violência física e psicológica sejam omissos quando questionados sobre o abuso, principalmente, quando quem pergunta é um familiar. Seja por medo ou vergonha, é pouco provável, que essa criança denuncie, mas sim que ela demonstre a violação de direitos em seu comportamento escolar.            Sob essa conjuntura, outro fator que dificulta a apuração dessas violências é a má conversação entre a escola e o Conselho Tutelar. Os professores e funcionários da instituição de ensino, têm o papel de observar o comportamento, falas, marcas no corpo e frequência das crianças e adolescentes. Caso haja algo suspeito, devem comunicar para o Conselho para tomar as medidas cabíveis, mas nem sempre essa comunicação é eficiente, assim, ou a escola negligência, ou o órgão da assistência social é  falho.            Torna-se evidente, portanto, que é preciso escutar as crianças e adolescentes para que não haja violação de direitos no Brasil. Assim, para alcançar esse objetivo, é necessário que o Ministério do Desenvolvimento Social aliado ao Ministério da Educação, criem o projeto "Conselho na escola". Nesse programa, será ofertado reuniões semanais nas instituição de ensino com a presença de uma assistente social ou psicóloga, juntamente, com todos os funcionários da unidade escolar. Durante o encontro será discutidos possíveis casos de agressões com alunos, ensino de como observar e estimular a criança a falar sobre os maus tratos , além de propor dinâmicas com os alunos para observar possíveis vítimas. Quem sabe, assim, seja possível dar voz as crianças e adolescente que têm seus direitos violados.