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Enviada em: 06/10/2017

Violência não educa!       Em "Um sonho de verdade" Marli e seus irmãos sofrem com a violência cometida por seu pai dentro da própria casa. As crianças são constantemente espancadas como forma de correção, gerando enorme revolta na fase adulta e posteriores conflitos na convivência em sociedade. Fora dos cinemas, a violência infantil é um problema do cotidiano e precisa urgentemente ser combatido.       Um estudo realizado em 2011 pela Universidade de Oxford, mostrou que crianças que sofreram com a violência física ou psicológica se tornaram indivíduos mais agressivos e desconfiados na fase adulta. Tais agressões, cometidas pelos pais durante a 1ª infância (0 até 6 anos) afeta diretamente na formação da personalidade.       Segundo Freud, qualquer tipo de violência é desencadeada a partir de uma frustração passada. Por esse motivo, a violência infantil é "romantizada" e considerada como uma ação de natureza disciplinar ou até mesmo cultural. Um exemplo disso é o caso do menino Bernardo Boldrini, que foi asfixiado pelo próprio pai como maneira punitiva e veio à óbito. Os casos de agressão infantil, em sua maioria, ocorrem por um uso excessivo de poder e superioridade por parte dos responsáveis.       É necessário mostrar aos pais, por meio de partilhas informativas, que a agressão ou qualquer tipo de tratamento cruel e humilhante não é uma alternativa para educar, pois criança também é portador de direitos e merece respeito. A escola tem um papel importante: pode servir como uma instituição mediadora entre o relacionamento de pais e filhos e realizando denúncias quando for preciso. Desta maneira, os direitos da criança e do adolescente poderão ser garantidos.