Enviada em: 11/10/2017

Em meados do século passado, o escritor Austríaco Stefan Zweing mudou-se para o Brasil devido à perseguição nazista na Europa. Bem recebido e impressionado com o potencial da nova casa, Zweing escreveu um livro cujo o titulo é até hoje repetido, "Brasil, país do futuro". Entretanto, quando se observa as deficiências das medidas na luta contra violência infantil, percebe-se que a profecia não saiu do papel. Nesse sentido, é imprescindível criar medidas para resolver o problema.       É indubitável que a questão constitucional e sua aplicação estejam entre as causas da problemática. Conforme disse Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, através da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. Porém, no Brasil, a violência infantil rompe essa harmonia, haja vista que, embora existam leis e órgãos de proteção à criança, há brechas como a falta de competência desses órgãos e a falta de denúncia por parte das vítimas.    Ademais, de acordo com Paulo Freire, em seu livro "Pedagogia do oprimido", é necessário buscar uma "cultura de paz". De maneira símil, muitas crianças e adolescentes, a fim de evitar conflito, principalmente quando a violência parte de algum membro familiar, hesitam em denunciar as agressões. Todavia, ao contrário do que se pensa, omitir crime só corrobora para que outros venham a acontecer, já que o criminoso se sente impune.     Portanto, o Governo Federal, em parceria com a Polícia Civil, deve garantir, por meio de fiscalização, a competência dos órgãos protetores. Além de criar propagandas incentivando a denúncia, seja pela própria vítima ou por alguém próximo que perceba algo. Outrossim, Immanuel Kant disse, "o homem é aquilo que a educação faz dele". Sendo assim, o MEC(Ministério da Educação) deve investir na formação de caráter dos alunos, inserindo nas escolas palestras feitas por psicólogos e sociólogos. Além da criação de um plano de estudo sobre cidadania, a fim de educar os pequenos. Garantindo, então, uma infância decente às futuras crianças.