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Enviada em: 21/10/2017

Fruto de uma cultura longínqua e idealizada, a disciplinação por meio do uso da força é um tema muito recorrente e que ao mesmo tempo divide opiniões em nossa sociedade atual. Há tempos atrás utilizado como forma de relação entre o senhor e seus servos, tal comportamento se estendeu de maneira periódica adentrando às relações familiares, mais especificamente entre pais e filhos.       Constantemente trazido à tona, esse tema desperta diversos debates entre possuintes de opiniões controversas. Com a recente criação da lei da palmada, novos rumos vêm sendo tomados, uma vez que tal medida possibilita um maior controle por parte das autoridades para com o parâmetro disciplinar familiarmente adotado.       Tomando como base de raciocínio o fator histórico na qual nos encontramos, podemos notar uma maior propensão às práticas de cunho abusivo entre classes que se encontram em situações econômica e intelectualmente desfavoráveis. O fato é que o exercício dessas medidas para fins educativos em grande parte ocasiona traumas não especificamente físicos, mas psicológicos, que por sua vez atuam diretamente na formação da personalidade dessas vítimas.       Dadas circunstâncias, é altamente viável a ampliação de leis que visam a defesa e auxílio de crianças e adolescentes que vivem em meio a esse revés. O traçamento de uma nova cultura, estimulado pela máquina pública e a mídia, é também uma maneira a ser observada para combater esse problema por uma perspectiva mais primitiva, visto que tudo começa pela forma de pensar dos indivíduos que compõem a sociedade.