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Enviada em: 23/10/2017

A violência infantil é um problema que gera polêmica na sociedade. Atualmente, essa ação cruel está crescendo entre as famílias brasileiras, apesar da Constituição do Brasil de 1988, que é a maior lei do país, na parte relativa aos direitos sociais, em seu artigo 6º, garantir a proteção a maternidade e a infância. Além disso, existe um mecanismo jurídico, exclusivamente, de amparo aos menores na forma da lei: o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).      A partir do século XVIII, durante a Revolução Industrial, era comum encontrar menores de idade trabalhando nas fábricas em condições subumanas e sem assistência social, sendo exploradas pela burguesia. Nos dias de hoje, observa-se que com o avanço do sistema capitalista e da globalização, as famílias encontram dificuldades para manter a unidade do lar. Pode-se mencionar, por exemplo, o aumento da população com a explosão demográfica, que acarretou em mais famílias sem auxílio civil adequado, abrindo caminho para a desestruturação dessa entidade.      Em consequência disso, nota-se o crescimento da violência, do desemprego, do uso de drogas e álcool, entre outros males, em que crianças e adolescentes vivem em ambientes hostis, propícias a todo tipo de violação. Nesse meio, servem de "aviãozinho" para traficantes, trabalham em lugares insalubres, são aliciadas ao sexo, situação em que as meninas engravidam ainda na infância até dos próprios pais e/ou pessoas próximas. Assim, todas essas formas de exploração levam a violência física e mental, e comprometem o desenvolvimento para que chegam a fase adulta.    Dado o exposto, medidas são necessárias para resolver esse impasse. O governo deve cobrar menos impostos de empresas que criem postos de trabalho para atender aos marginalizados. Como também, incentivá-las a adotar políticas públicas que visem à especialização de seus funcionários, podendo reduzir algumas horas de serviço para que eles possam dedicar mais tempo a melhoria profissional e interagir com seus filhos. Segundo Confúcio, "não corrigir nossas falhas é o mesmo que cometer novos erros". Sendo assim, o Ministério da Educação (MEC) deve instituir em escolas e universidades, palestras ministradas por psicólogos e outros profissionais, que discutam sobre a importância da família estruturada para preservar a integridade física e mental dos menores. É fundamental, também, nesse processo, que as ONG's engajadas em projetos envolvendo crianças e adolescentes, busquem parcerias com o Conselho Tutelar, para realizarem campanhas educativas, através dos meios de comunicação como televisão e internet, com o fito de conscientizar e orientar a população a denunciar casos de maus tratos de que tem conhecimento, para que sejam tomadas as devidas providências, de acordo com o ECA. Assim, a dignidade e a integridade infantil estarão mais resguardadas.