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Enviada em: 23/10/2017

No findar da Segunda Guerra Mundial, a Organização das Nações Unidas (ONU) promulgou a Declaração dos Direitos das Crianças. Nesse contexto, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) destina-se à proteção do desenvolvimento pueril. Entretanto, tais garantias são amputadas na medida em que crescem os casos de violência infantil. Nesse âmbito,são necessárias medidas que solucionem essa problemática.       Em primeiro plano, é primordial desconstruir a cultura social que associa agressão à educação. Embora a lei menino Bernardo proíba castigos físicos ou tratamentos crués e degradantes, uma grande parcela dos pais continuam submetendo seus filhos à ações violentas em vez de corrigi-los com o diálogo. Nesse sentido, a reprodução maciça, pelos progenitores,dos métodos severos de criação  somado a aceitação coletiva do mito de que punir agressivamente é o melhor caminho para a educação, costumam ser as principais causas do aumento da violência infantil.         Outrossim, a violência infantil deve ser  tratada como  uma questão de saúde pública. Parafraseando o filósofo alemão Schopenhauer, o mundo é encarado conforme a representação de cada um. Dessa forma, indivíduos submetidos a um forte estresse, durante seu desenvolvimento, apresentam comportamentos de risco que nem sempre são diagnosticados como frutos de traumas infantis. Consequentemente, casos de câncer, depressão e dificuldades em aprendizado costumam acentuar-se na medida em que aumentam os casos de  abuso e negligência infantil.        É imprescindível, portanto, que os direitos das crianças e adolescentes sejam resguardados. Para tal, o Ministério da Educação deve instituir nas escolas projetos que estimulem o diálogo dos pais com os filhos por meio de palestras com agentes do conselho tutelar sobre o assunto, a fim de desconstruir a cultura de violência familiar. Ademais, cabe ao o Ministério da saúde em parceria com ONG's  promover assistência psiquiátrica aos pais e filhos por intermédio de programas em centros de bem-estar juvenil a fim de prevenir e diagnosticar possíveis casos de traumas familiares. ........................................................ crianças e adolescentes submetidos a forte estresse costumam apresentar comportamento de risco, tais como: câncer, vícios, depressão e dificuldade de aprendizado.  violentamente com seus filhos, para corrigi-los ,em vez do diálogo tenha entrado em vigor, uma grande parcela dos pais continuam utilizando a violência em vez do diálogo para educar seus filhos. o refere-se à lei brasileira que visa proibir o uso de castigos físicos ou tratamentos cruéis ou degradantes na educação de crianças e adolescentes.   Consoante dados da Secretaria dos Direitos Humanos (SDH) mais de 60% dos casos de agressão infantil, no Brasil, ocorrem nos lares. Tais dados denotam que apesar da consolidação da lei menino Bernardo, a sociedade continuam aceitando  uma grande parcela dos pais costumam reproduzir a criação severa que obtiveram violentar seus filhos seja por negligência seja por agressões físicas ou psíquicas. os pais continuam reproduzindo  a criação severa que obtiveram.  os pais são os principais acusados já que costumam reproduzir a criação severa que obtiveram