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Enviada em: 23/04/2018

Na Roma Antiga, a violência era um dos principais espetáculos nos Coliseus Romanos. Hodiernamente no Brasil, a violência é praticada nos grandes estádios de futebol, mas não como espetáculo, e sim nas arquibancadas, onde torcedores se digladiam, verbalmente e fisicamente num ato súbito de irracionalidade, em prol do fanatismo por um time.        É inegável, que hoje, o Brasil é conhecido como o país do futebol. Porém também é conhecido como o país onde há mais mortes em estádios no mundo. Sabe-se que a paixão nacional, passa a ser um fanatismo violento, quando pessoas agridem, fisicamente e verbalmente as outras pelo simples fato de torcer para outro time. E essa violência resulta em arquibancadas que parecem verdadeiros cenários de guerra, guerra essa que ocasiona grande número de feridos, depredação dos estádios e a morte de pessoas, muitas vezes inocentes.          É certo que o problema da violência nos estádios está fortemente ligado a questões educacionais, onde torcedores colocam em dúvida, a afirmação que o ser humano é o animal mais racional, agindo sem autocontrole, de forma irracional, guiados pela emoção, quebrando normas de boa convivência em sociedade e respeito ao próximo, e no pior dos casos a invasão da privacidade física alheia.         É fato, portanto, que os estádios brasileiros são verdadeiros ‘’coliseus modernos’’, onde a violência precisa ser combatida. E é indubitável, que tudo deve começar por uma boa educação, pois como se dizia Pitágoras ‘’Eduque as crianças e não precisará castigar os adultos’’. E se faz essencial que o MEC crie um programa de educação, com microcosmos, para ensinar de maneira prática e didática normas de educação e boa convivência em sociedade aos jovens brasileiros.