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Enviada em: 05/06/2018

No Brasil, o esporte que a população é mais fanática é o futebol. Da mesma forma que ele proporciona sentimentos incríveis, ele pode gerar muita raiva e frustração. O problema é quando essa raiva toma conta das torcidas, que não medem as consequências de seus atos pois são movidos pelo impulso.    O governo já se deparou com os prejuízos da violência nos estádios de futebol. Além de uma média maior que 7,5 óbitos devido a brigas causadas pelo futebol, o prejuízo financeiro é evidente. Estima-se que a verba direcionada para reformar ônibus depredados por torcidas é em torno 180 mil reais por ano. E quem deveria estar mais preocupado é a nação, pois o dinheiro gasto nessas reformas é recolhido através do aumento de impostos de renda.    Não só o dano causado por essa violência é preocupante, mas também a falta de punição aos agressores. Em inúmeras ocasiões os órgão de segurança identificaram os vândalos por meio de imagens, porém não tomaram as atitudes necessárias diante de tal situação. A pena mais recorrente é o time em que a torcida foi violenta jogar os próximos 2 ou 3 jogos sem torcida. Essa punição coletiva não é muito efetiva pois além de prejudicar os jogadores que não tem nada a ver, ainda atrapalha outros torcedores que também não cometeram nenhum delito.     Portanto, é necessário que governo e população trabalhem  em conjunto para que esse tipo de situação acabe. Cabe aos torcedores, deixarem a emoção de lado e pensarem mais no produto de suas ações pois elas afetam não só a eles mesmos como a outras pessoas que não merecem. E, as instituições de segurança, como a polícia ou empresas privadas, o ideal é de que sejam usadas punições mais severas, como banimento permanente de estádios de futebol. Os transgressores iriam pensar duas vezes antes de qualquer ato ilegal.