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Enviada em: 22/06/2018

Desde o iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. No entanto, quando se observa a violência nos estádios, verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não desejavelmente na prática e a problemática persiste ligada à realidade do mundo, seja pela intolerância dos torcedores, seja pela falta de segurança nos estádios. É indubitável que a questão constitucional e a sua aplicação estejam entre as causas do problema.       Segundo o filósofo grego Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, é possível perceber que, no Brasil, a intolerância rompe essa harmonia, haja vista que torcedores fanáticos que só gostam de seu próprio time, praticam atos de revolta contra a torcida adversária.       Outrossim, destaca-se a falha no sistema de segurança nos estádios como impulsionador do problema. De acordo com Durkheim, o fato social é a maneira coletiva de agir e pensar. Seguindo essa linha de pensamento, observa-se que quando não há uma segurança eficaz nos estádios, a violência aumenta, pois os torcedores sentem mais liberdade para cometer atos proibidos.         Segundo pensamento Newtoniano, um corpo tende a ficar parado até que uma força atue sobre ele. Desse modo, a aplicação de força suficiente contra a violência nos estádios é imprescindível. Sendo assim, cabe à ONU (Organização das Nações Unidas) promoverem leis para punir torcedores intolerantes que cometem violência em estádios, para que haja a redução desta prática. Do mesmo modo, é essencial haver reforço na segurança em estádios, para que assim, os intolerantes sejam retirados rapidamente.