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Enviada em: 30/07/2018

Violência não é termo novo, não é ação recente, não é preocupação fútil. Ações violentas estão presentes no mundo desde o período dos gladiadores, onde dois homens lutavam entre si ou contra feras, para promover diversão ao público. Muitos anos se passaram após o Império Romano, e ainda hoje está presente muita violência, dentro ou fora dos estádios de futebol.   A grande violência que acontece dentro dos estádios, promovida na maioria das vezes por torcidas organizadas é apenas reflexo de uma sociedade marcada historicamente por preconceito, machismo e muita violência. Como o futebol se tornou um negócio altamente lucrativo e os responsáveis estão centrados no lucro, e não no bem-estar dos torcedores, a violência permanece dentro e fora dos estádios, o que evidencia a criminalidade e as torcidas organizadas.   Como o estádio de futebol é apenas um reflexo da sociedade, quando torcedores brigam entre si ou contra torcedores rivais, devido ao machismo, homofobia, e muitos preconceitos, sempre que há briga, a consequência é de grande número de feridos, e até mesmo morte, porque a insistência do preconceito e de ideias pouco inteligentes, como chamar o outro de Maria, por exemplo, devem ser deixadas no passado.   É necessário portanto, que os Clubes, CBF, órgãos públicos promovam campanhas de educação para combater falas preconceituosas e violentas, devem também estimular o espírito esportivo por meio de panfletos antes e durante os jogos, vídeos educativos nos intervalos, punições mais rígidas, como a proibição de torcedores com histórico violento de irem aos estádios por determinado tempo. E também, desde a escola infantil, deve haver educação e conscientização, para que as crianças cresçam sabendo que violência e preconceito não valem a pena.