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Enviada em: 29/08/2018

De acordo com o contratualista John Locke, é dever do Estado controlar os conflitos que ocorrem entre os grupos de uma determinada sociedade. Nesse contexto, percebe-se que essa realidade não faz parte do cenário brasileiro, uma vez que os tristes casos de violência dentro dos estádios são constantes, devido não só à intolerância, mas também à negligência governamental.    Em primeira análise, a intolerância dos torcedores frente aos seus rivais é a principal causa de violência. Isso porque, segundo o filósofo Voltaire em seu livro '' Tratado sobre a tolerância '', o ser humano tem dificuldade de aceitar e respeitar aquilo que é diferente do que ele acredita e defende. Por conseguinte, os torcedores entram em conflito, se agridem verbalmente e fisicamente, o que provoca casos de racismo, homofobia e até mesmo mortes.     Em segunda análise, consoante o filósofo Aristóteles, a Política serve para garantir a integridade dos cidadãos, todavia, o Poder Executivo não efetiva esse direito. Isso decorre da falta de policiamento dentro dos estádios, dado que um público o qual atinge quarenta e até mesmo cinquenta mil pessoas necessita de um grande número de policiais. Em decorrência disso, os agressores ganham liberdade para praticar seus atos criminosos, já que, dificilmente, serão presos e punidos por seus atos devido à frágil fiscalização.    Logo, fica evidente que medidas são necessária para combater essa problemática. Em razão disso, cabe ao Ministério do Esporte combater a intolerância entre os indivíduos, por meio da realização de projetos que unam os torcedores através do entretenimento, como jogatinas durante o intervalo das partidas, com o intuito de aproximar os torcedores e criar laços de amizade, respeito e tolerância. Ademais, é fundamental que a Polícia Militar fiscalize melhor o território dos jogos, mediante o aumento do contingente policial, a fim de coagir os agressores. Dessa forma, será possível cumprir o dever do Estado proposto por John Locke.