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Enviada em: 15/08/2018

Na obra ''Ilíada'',o autor Homero expõe,ao narrar como Aquiles utilizava-se das competições olímpicas para provar sua honra,como o esporte é visto como um meio de  obter poder desde a Antiguidade.Nesse viés, ao enxergar o desporto dessa maneira,o indivíduo utiliza-se de mecanismos de repressão e opressão  para legitimar a soberania do seu time.Diante disso,é urgente discutirmos meios para combater esse impasse,uma vez que a violência nos estádios caracteriza-se como forte segregador social.  Convém analisarmos,a princípio,como a fragilidade das autoridades esportivas catalisa a hostilidade presente nos jogos.Prova disso é a deficiente execução das leis básicas garantidas no Estatuto do Torcedor,como a manutenção da qualidade dos estádios.Assim,se houvessem investimentos tecnológicos para garantir a segurança desses locais,não seria necessária a presença de uma polícia truculenta,a qual frequentemente permite a entrada de facções criminosas nos jogos.  É válido ressaltar,ainda,como um orgulhoso símbolo patriótico é desfigurado diante de um fanatismo que ultrapassa os limites legais. Nessa perspectiva, de acordo com Michel Foucault, o indivíduo enxerga na opressão um meio de exercer ''soberania''.De fato, os dados alarmantes do Jornal Carta Capital mostram como os assassinatos e politraumatismos durante as partidas são reflexos da competitividade desmesurada dos torcedores intolerantes.Essa conjuntura legitima a ritualização da violência.  Faz-se necessário,portanto,que os líderes estaduais invistam em tecnologias,como possibilitar a marcação de lugares via internet, no intuito de controlar a entrada segura e combater a obsolescência dos estádios,pois irá garantir os direitos dos torcedores.Simultaneamente,os representantes do Poder Judiciário devem monitorar o histórico de torcedores violentos e sancionar medidas mais severas aos infratores da lei,de maneira a balizar os fanáticos,os quais serão educados por ONGs, por exemplo.Assim,os indivíduos provarão sua honra com o respeito mútuo e não da  maneira brutal empregada por Aquiles na Antiguidade. QUEM, O QUE, ONDE, COMO, PRA QUE