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Enviada em: 31/10/2018

Desde a Idade Média, os atos de violência eram associados à manifestações de imposição de poder. Além disso, os jogos entre os gladiadores que lutavam no Coliseu, em Roma, sucedem ao público a afeição à brutalidade. Contudo, mesmo após a Segunda Guerra Mundial, em que a ONU, Organização das Nações Unidas, promulgou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, alguns indivíduos ainda refletem esses traços nas competições esportivas, proporcionando, assim, a violência nos estádios brasileiros.   A princípio, um fator que agrava esse problema é a impunidade dessas ações hostis, favorecendo a sua prática contínua, invertendo a visão do esporte como método de inclusão social, defendida pelos clubes. Ademais, a presença minoritária dos policiais também contribui, uma vez que são insuficientes para vigiar e conter esses indivíduos. Assim sendo, o Brasil lidera o ranking entre os países que apresenta mais mortes em estádios de futebol, comprovando a segurança ineficaz nesses lugares.   Outrossim, cabe salientar a esfera social como impulsionadora da violência nos estádios. Dessa forma, conforme dito por Durkheim, sociólogo francês, a coletividade influencia a maneira de agir e de pensar do indivíduo. Nesse sentido, uma criança que vive em um contexto no qual as pessoas adoram uma comportamento violento acerca do esporte, tenderá, por conseguinte, a fazer parte desse problemática. Destarte, mostra-se necessidade de uma reeducação social para atenuar essa hostilidade.   Medidas são necessárias, portanto, para alterar esse cenário nefasto e mitigar os danos causados pela violência nos estádios brasileiros. Desse modo, urge que o Ministério da Educação implementa palestra elucidativas nas grades curriculares, com a participação de sociólogos e psicólogos, visando instruir os indivíduos sobre a importância de respeitar o outro, para o bem-estar social. Ainda cabe ao Governo Federal à promoção de mais segurança nesses ambientes, por meio do aumento no número de polícia, com a finalidade desses conter as brigas.