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Enviada em: 09/01/2019

Quando a diversão vira guerra Brasil, país do futebol. Palco de campeonatos disputados, casa de jogadores e times famosos. Torcidas movidas por uma verdadeira paixão.  Ainda que tais motivos não justifiquem, o sucesso que as equipes fazem e a devoção de alguns torcedores pelos mesmos acabam motivando com frequência atos de vandalismo e violência entre torcedores. Disputas políticas e entre facções acabam por motivá-los também. Rio de Janeiro e São Paulo, detentores de alguns dos maiores clubes e torcidas organizadas do Brasil, são as capitais com maiores índices de violência no futebol. Os danos são inúmeros: depredação de ruas, ônibus, estádios, pessoas feridas e mortas. Um verdadeiro caos em meio ao que deveria ser um momento de diversão e união entre pessoas.  Os conflitos são marcados geralmente pela internet e os principais envolvidos são membros de torcidas organizadas, no entanto, as vítimas por diversas vezes são pessoas que se dirigem aos estádios com o único intuito de se divertir e ver seu time jogar.  Tendo em vista que a internet é utilizada para tais finalidades, faz-se necessário uma espécie de monitoramento por parte de clubes, líderes de torcida e até mesmo do Ministério Público. Tais atos precisam de punições específicas e rigorosas, como a identificação de tais marginais; proibição de sua entrada em estádios; expulsão dos mesmos das torcidas organizadas ou até mesmo  sua prisão. É importante que a justiça esteja ao lado dos clubes e torcidas neste momento para penalizar quem comete tais crimes, tendo em vista o risco que eles causam à população.  O futebol tem de ser visto como um momento de união, confraternização e integração entre torcidas, sejam elas da mesma cidade ou de estados diferentes. Quaisquer que sejam os motivos, nada justifica tais atos. O esporte deve combater a violência, não ser utilizado como palco para sua prática.