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Enviada em: 11/01/2019

O futebol é, de longe, um dos maiores motivos de alegria e sobretudo de união do povo brasileiro. É a nação que veste as chuteiras ao parar máquinas e fechar comércios diante de um jogo da seleção canarinho em que todos são, sem exceção, uma só torcida. No restante do tempo, os times do coração de cada um se multiplicam pelo Brasil afora e afloram paixões e rivalidades que engrandecem o espetáculo em campo. Porém, fora dele, geram situações de violência e até mesmo mortes, complicações que necessitam de ações dos clubes e do Estado em prol da segurança dos torcedores.       Mesmo com o costumeiro esquema de segurança que ocorre em dias de jogos, sobretudo os clássicos, em que arquirrivais se enfrentam. Os problemas gerados pelas torcidas nos estádios geralmente transcendem as paredes do mesmo: ônibus que são depredados e casos de agressões ocorridos nas ruas são exemplos recorrentes. Encontra-se em cada jogo uma verdadeira bomba relógio prestes a ser armada mediante a derrota de um dos times, o que, sendo um jogo, é o esperado que aconteça.       É preciso, então, que se exista um maior controle sobre quem vai estar presente na torcida, algo possível através de esforço conjunto entre clubes e polícia, na criação de um cadastro de controle e fiscalização nas entradas do estádio. Evitando assim que pessoas que já tenham causado confusão em outras ocasiões ou até mesmo pessoas em débito com a justiça possam adentrar nos jogos. Também é necessário uma campanha permanente em prol da paz que, encabeçada sobretudo pelos jogadores, lembrem aos espectadores dos certames que o melhor do esporte é torcer pelo seu time que luta pelo resultado, e que, no fim, durante e após os jogos, somos todos seres humanos, independente do time que se torce.