Materiais:
Enviada em: 13/01/2019

Nação competitiva    Na Roma Antiga, as políticas de "Pão e circo" incentivavam a competição e a violência por meio de eventos bárbaros em enormes arenas, como a do Coliseu. Hodiernamente, a estímulo hostilidade volta a ser presente, nos estádios de futebol brasileiros, que são palco de atos de agressão, devido a rivalidade e ao fanatismo exacerbado.    Em primeiro lugar, o futebol faz parte da cultura brasileira, haja vista que desde criança as pessoas são estimuladas a gostar do esporte. Contudo, o amor pelo time de forma exagerada, fomentado pelos meios midiáticos, estimula a intolerância e o egoísmo, o que leva à brigas e discursos de ódio. Desta forma, a violência torna-se parte da identidade cultural do Brasil.   Em segundo lugar, como o filósofo francês Jean-Paul Satre cita:"a violência, seja qual for a maneira como ela se manifesta, é sempre uma derrota". Ou seja, agressões, sejam elas verbais ou físicas, só prejudicam os torcedores, pois estes privam-se de um convívio social saudável. Ademais, as partidas de futebol tornam-se locais inóspitos para os filhos de quem as assiste.    É necessário, portanto, o uso de políticas educativas que estimulem um convívio saudável nos estádios. Logo, as escolas devem promover a cooperação e o respeito, por meio de atividades que simulem como uma torcida deve agir, além de abrir a aula para debates sobre o que é uma competição saudável, seja qual o tipo de esporte for.