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Enviada em: 14/01/2019

Mortes nos estádios: presente e futuro        Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos o direito à vida, à segurança e ao bem estar social. Conquanto, a violência nos estádios é uma questão que acomete o Brasil e vai de encontro às garantias asseguradas no documento supracitado. Diante dessa perspectiva, cabe avaliar os fatores que favorecem esse quadro a fim de solucionar essa inercial problemática.        Hodiernamente, de acordo com reportagem do El País, a impunidade contra tal situação é grande, em 2014 apenas 3% desses crimes foram punidos. Nesse sentido, a falta de punição favorece o crescimento desse problema, ainda segundo o jornal, em 2017 foram registrados 104 episódios violentos com 11 mortes de torcedores. Nesse contexto, percebe-se a necessidade de medidas eficazes para conter tamanha violência.       Diante do exposto, faz-se mister, ainda, salientar que as brigas nos estádios impactam na segurança pública, na qualidade de vida do cidadão e cerceiam o seu direito de ir e vir e de viver com dignidade. Por conseguinte, observa-se a importância de ações inteligentes no presente, a fim de trazer paz nos esportes e combater a violência com rigidez para que no futuro tal situação não se repita e a impunidade não persista.        Portanto, em vista disso, é urgente a necessidade de medidas efetivas. Destarte, o Ministério da Justiça deve junto com o Poder Judiciário propor leis mais severas contra a barbárie no esporte, a fim de punir com 4 a 5 anos de prisão todos os marginais que vão aos estádios para promover a guerra entre torcidas e matar o seu rival. Ainda, o governador do estado deve aumentar o policiamento nos dias de jogos para que policiais possam encarcerar os desordeiros e evitar que torcedores sejam mortos. Dessa forma, como já dito pelo líder pacifista indiano Mahatma Gandhi, o futuro dependerá daquilo que fazemos no presente.