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Enviada em: 20/03/2019

Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à segurança e ao bem-estar social. Entretanto, quando se observa as manifestações de violência nos estádios brasileiros de futebol, percebe-se que esse direito é verificado na teoria e não desejavelmente na prática. Diante dessa perspectiva, cabe avaliar os fatores que favorecem esse quadro.      Deve-se pontuar, de início, que alguns pais incentivam seus filhos a torcerem pelo time da "família", esse sentimento da supervalorização resulta, muitas vezes, em um fanatismo esportivo. Com efeito, vê-se o time e a torcida adversária como inimigos em potenciais, vide as torcidas organizadas - essas usam a agressão para representar um tipo de defesa e supremacia de um time sobre o outro -, o que contribui para a violência dentro do estádios.      Vale ressaltar, também, que a segurança pública é ineficiente no que diz respeito à impunidade dessas ações agressivas. Exemplo disso é que o Brasil, segundo o site G1, lidera o ranking entre os países com mais mortes em estádios de futebol. Uma vez que, geralmente, os agressores não são identificados ou recebem leves advertências, já para as as vítimas que sofrem de violência física ou moral, os danos podem ser irreversíveis, o que comprova a ineficiência da segurança. É evidente, portanto, que medidas precisam ser tomadas para resolver esta problemática.      Dessa maneira, é preciso que o Governo proíba e puna qualquer ato de agressão - física ou moral -, por meio da efetivação de leis e da promoção de policiamento em cada estádio a fim de garantir às pessoas que vão apenas apreciar os jogos o direito à segurança. É imprescindível, também, que os familiares ajudem suas crianças, por intermédio do discernimento entre fanatismo e amor ao esporte, para que as mesmas cresçam conscientizadas. Assim, torna-se possível a harmonia dentro do estádios de futebol.