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Enviada em: 04/09/2019

No Período da Antiguidade Clássica Romana, os gladiadores eram lutadores que participavam de torneios violentos que serviam de entretenimento para os habitantes de Roma e das províncias. De forma análoga, hodiernamente, no Brasil, a violência e o entretenimento andam lado a lado: a paixão pelo futebol, por muitas vezes, contribui para a instauração da violência nos estádios em seus dois âmbitos (física e verbal).       "O homem é o lobo do homem". Essa frase, do filósofo inglês Thomas Hobbes, reflete que há violência entre os homens, pois, de acordo com ele, o ser humano é naturalmente mau e egoísta, e é movido pela busca incessante por satisfação. Nesse sentido, se pode observar que, os torcedores, motivados pela vontade de ver seu time ganhar, recorrentemente perdem a racionalidade e acabam insultando, de forma bem violenta, os torcedores dos times rivais. Isso, ainda, pode comprometer a formação psico-social das crianças qie frequentam os estádios, visto que essas atitudes servem de mau exemplo.           Ademais, é importante destacar que a Psicologia define paixão como a perda da racionalidade em prol de um amor exarcerbado à algo/alguém. Portanto, se pode notar que a violência física pode ser frito dessa paixão pelo futebol. De acordo com um levantamento da Pesquisa de Mestrado da Universo, houve, em 2017, o registro de 104 episódios violentos com relação ao futebol brasileiro, levando 11 torcedores à óbito.          Torna-se evidente, portanto, que medidas devem ser tomadas a fim de assegurar os direitos das crianças de estarem em locais seguros e evitar mais mortes. De acordo com o filósofo Michel Foucault, é tolice imaginar que o poder se concentra, apenas, nas grandes instituições como o Estado. Logo, cabe a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) exigir que os times tomem sérias medidas com os torcedores e as torcidas organizadas que fizerem apologia à desordem, e garantir que os times que não tomarem medidas drásticas, sejam devidamente punidos. Além disso, cabe também à Polícia Militar, estar melhor preparada para combater essas situações, caso ainda ocorram.